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Você está curioso para saber como garantir a eficiência no processo de implantação de linhas de transmissão energética? Confira neste artigo ferramentas e práticas regulatórias do Setor Elétrico Brasileiro.
Linhas de transmissão
As linhas de transmissão são o primeiro elo entre grandes instalações de geração de energia e clientes de eletricidade. Fornecem corrente em alta tensão às subestações, onde a energia é distribuída por meio das redes de distribuição.
A implantação de tecnologias inovadoras podem ajudar a resolver restrições de expansão de rede, inclusive dificuldades encontradas na hora de instalar novas linhas ou de incorporar uma participação crescente de usinas de energia intermitentes, como eólica e solar.
O Plano Decenal de Energia (PDE 2029), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Planejamento Energético (EPE). Elencou, além das premissas normais, os seguintes pontos a serem considerados na previsão de expansão da transmissão:
  • As grandes usinas hidrelétricas do país estão localizadas na Região Norte: rio Tapajós, Belo Monte e Teles Pires;
  • Prevê-se a integração de 558 projetos de energia renovável, principalmente parques eólicos, com capacidade instalada de 14.000 MW (regiões Nordeste e Sul do Brasil);
  • Necessidade de interligar os subsistemas brasileiros para aproveitar as complementaridades energéticas entre as regiões;
  • Estudar medidas para integrar regiões elétricas isoladas na região norte do país;
  • Estabelecer linhas de transmissão internacional com Uruguai, Argentina e Venezuela.
Segundo dados obtidos pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), de acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2029, lançado no dia 11/02, os investimentos em infraestrutura energética para suprir a expansão necessária até 2029 podem alcançar R$ 2,3 trilhões, sendo que nos setores de geração centralizada, distribuída e sistemas de transmissão no Brasil vão somar R$ 456 bilhões de investimento total. Desse montante, as fontes renováveis podem chegar a uma participação de 48% em 2029, o que mantém o Brasil no compromisso firmado no Acordo de Paris de manter uma economia de baixo carbono e de promover maior participação de renováveis na matriz energética.
Implantação de linhas de transmissão
Atualmente, as linhas operam em alto nível de confiabilidade, em virtude da variedade de tecnologias implementadas para oferecer eficiência e melhoria no desempenho do sistema.
Novos e sofisticados sistemas de monitoramento reduzem a probabilidade de falhas e interrupções, evitando assim sérias consequências econômicas e sociais.
Estas vantagens impactam não apenas em novos ativos, mas também nos já existentes. Considerando os ativos existentes, a seguir apresentamos fatores sobre a estrutura regulatória e os sinais econômicos corretos para promover o investimento em inovação e automação.
A complexidade da implantação e expansão da transmissão decorre:
Da necessidade de conciliar requisitos conflitantes, como redução de investimento do capital inicial (principalmente devido ao procedimento de leilão) e confiabilidade do sistema;
Das restrições ambientais que limitam a disponibilidade de corredores, linhas e a provisão local para subestações na região amazônica e nos principais centros consumidores (região sudeste);
Do grande número de empresas de transmissão, com diversas origens e diferentes características de negócios, exigem um esforço permanente de coordenação das agências reguladoras, desde a fase de projeto até a operação do sistema. Por esse motivo, os Procedimentos de Rede desenvolvidos pelo Operador de Sistema Independente Brasileiro (ONS) devem ser detalhados e sujeitos a constantes revisões.
Ferramentas e práticas para eficiência do processo
A viabilidade econômico-financeira no sistema de transmissão já existente, depende de inovação no processo e estrutura de regulamentação nacional.
Esses dispositivos tornam a operação e as manutenções mais complexas, com maior necessidade de desenvolver conhecimento e treinamento técnico.
Os investimentos focados no aumento do nível de automação das linhas de transmissão e/ou na introdução de inovações tecnológicas podem envolver:
  1. Redução de custos operacionais devido ao maior grau de automação;
  2. Desenvolvimento de aplicativos e softwares que podem fornecer maior confiabilidade ao sistema.
O marco regulatório brasileiro começou a tratar dessas questões nos leilões de novas redes de transmissão. Foi criado um regime misto, no qual a maior parte da receita da concessão é definida durante o leilão para a construção e operação de uma nova instalação de transmissão.
Parte da receita da tarifa regulada será paga pelas expansões e atualizações autorizadas pelo órgão regulador (ANEEL).
Com o aumento do uso de linhas longas, há necessidade de compensar a potência reativa, seja por capacitores em série ou estáticos, chamados dispositivos FACTS.
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